O Nirvana não Consiste em Ser Deus
Por: Ryath (Inspirado por Marcelinho)

Um artista  espiritual me ensinou que todas essas coisas que inventam sobre o Nirvana, que  nos traz mistificação para essa condição de iluminação, acontecem porque o  homem queria ser um Deus, então inventou que um iluminado é onisciente e  onipotente, como o próprio Divino Criador de Tudo é. 
                  Um iluminado  conseguiria criar infinitos universos? 
                  Pense sobre  isso, pois foi o que o Criador de Tudo fez. 
                  Um iluminado  conseguiria criar o infinito? Como Deus o fez?
                  E o infinito  é algo inimaginável para o ser humano, normalmente, pois vive em um mundo onde  tudo parece finito, onde as coisas parecem acabar, mas é uma ilusão, pois como  a própria ciência ensina, na natureza nada se cria, tudo se transforma. 
                  E como  ensina a Psicologia Transpessoal, que é a corrente mais avançada, que a  consciência também é eterna, pois a energia nunca se acaba, e tudo é energia,  inclusive a consciência, pois a mente tem suas vibrações mensuráveis em  aparelhos da ciência. 
                  Mas voltando  a falar dos iluminados, comparando eles a Deus, os colocando capazes de fazer  quaisquer milagres e feitos sobrenaturais, tendo grandes poderes, e isso é  justamente o homem querendo ser como o Criador de Tudo. 
                  Também dizem  que os iluminados são seres perfeitos, ou que encontraram essa condição de  perfeição em algum nível de evolução espiritual adquirido, mas para sermos  perfeitos, temos que ser idênticos ao Nosso Divino Criador, e isso nunca vamos  conseguir ser, pois ele é o próprio infinito, é tudo o que existe, incluindo  todos os iluminados. 
                  Deus é o  Todo, pois tudo foi feito com um pedaço Dele. 
                  Não somos o  Criador de Tudo, somos uma mínima parte dele que vai evoluir pela eternidade,  pois sua criação é infinita, inclusive nos infinitos níveis de crescimento  interior. 
                  O Nirvana  realmente existe, mas ele não é a perfeição, a onipotência, a onisciência, a  divindade, a magnanimidade, mas sim a felicidade, e a felicidade é o amor, são  os bons sentimentos que nos deixam bem, é vermos além de nós mesmos, e  enxergarmos nossos irmãos e suas condições, é não gostar muito do gosto do ego,  por isso uma tendência muito forte a humildade e a simplicidade, não das coisas  materiais, como ser pobre, mas do status, de estar acima dos outros. 
                  A iluminação  vista como algo de superioridade, de divindade, acaba com sua característica da  simplicidade, pois ser feliz é muito melhor do que ser incrivelmente poderoso,  reconhecido e admirado pelos outros. 
                  Só podemos  encerrar sugerindo que você busque o Nirvana como ele é, com a felicidade e a  desprendimento do ego, não como existem os mitos, que são a superioridade e o  poder absoluto, coisas que satisfazem o ego, mas não o coração.
                  E como  ensina um grande mestre; o ego não é nada comparado ao coração. 
                  O que um  artista espiritual me ensinou, é que o estado do Nirvana, não é ser Deus, mas  estar mais próximo dele.
                  Fiquem com  luz
                  Seres de luz
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